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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Amar


Amar é como uma droga. No começo vem a sensação de euforia, de total entrega, depois, no dia seguinte, você quer mais. Ainda não se viciou mas gostou da sensação, e acha que pode mantê-la sob controle. Pensa na pessoa amada durante dois minutos e esquece por três horas.
Mas aos poucos, você se acostuma com aquela pessoa, e passa a depender completamente dela, então pensa por três horas e esquece por dois minutos.
Se ela não está perto você experimenta as mesmas sensações que os viciados têm quando não conseguem a droga. Neste momento, assim como os viciados roubam e se humilham para conseguir o que precisam você está disposto a fazer qualquer coisa pelo amor.
O amor pode nos levar ao inferno ou ao paraíso, mas sempre nos leva a algum lugar. É preciso aceitá-lo, porque ele é o alimento de nossa existência. Se nos recusarmos, morreremos de fome vendo os galhos da árvore da vida carregados, sem coragem de estender a mão e colher os frutos. É preciso buscar o amor onde estiver, mesmo que isto signifique horas, dias, semanas de decepções e tristezas.